terça-feira, 1 de novembro de 2011

Gravidez: como se alimentar de forma correta?


A importância de uma dieta balanceada e um acompanhamento nutricional na gestação 
Muitas mulheres não sabem ou não se dão conta da importância que uma alimentação saudável tem no período da gestação, tanto para a mamãe quanto para o bebê.
alimentação tem a finalidade de garantir o crescimento e a nutrição do bebê, proteger o organismo da mãe e possibilitar a recuperação dela após o parto. A gestação é composta por várias alterações fisiológicas: “Essas modificações se fazem evidentes nos aparelhos cardio-circulatório, digestivo, respiratório, ósteo-articular, além de modificações metabólicas, endócrinas, hematológicas e mamárias, o que exige um maior consumo de vários nutrientes como ácido fólico, ferro, complexo B e cálcio".

“Uma alimentação adequada pode evitar os defeitos congênitos e a anemia, ajudar na formação das células e no desenvolvimento do sistema nervoso, sanguíneo e imunológico do bebê e também atuar na contração e dilatação vascular, contração muscular, transmissão nervosa e secreção glandular”. 

Informações sobre uma dieta equilibrada através do acompanhamento nutricional são essenciais nesta fase.  “A dieta ideal vai depender de cada gestante, de seus hábitos de vida, alimentares, bem como de seus antecedentes familiares. Dessa forma, o acompanhamento nutricional é importante, para que a gestante possa tirar dúvidas a respeito da melhor alimentação durante esse período e suas principais dificuldades, além de ser orientada sobre a forma correta de amamentar seu bebê”.

O peso ideal
Considera-se que as gestantes de baixo peso ganhem em torno de 15 kg; as de peso adequado, entre 10 a 12 kg; e as com sobrepeso ou obesas, entre 6 e 7 kg. Para as gestações gemelares, o aumento de peso pode variar entre 15 a 20 kg.
E atenção para o ganho excessivo ou insuficiente de peso. “Quando uma grávida aumenta muito de peso, sua saúde e de seu bebê podem entrar em perigo, pois há maiores riscos de desenvolvimento de diabetes gestacional, hipertensão, pré-eclâmpsia, além de inúmeras outras complicações obstétricas. Por outro lado, o ganho de peso insuficiente pode acarretar no nascimento de bebês de baixo peso e mais frágeis, pouco resistentes a infecções”.

Alimentação adequada
 Algumas dicas de como alinhar a alimentação com a nova fase: mastigar devagar os alimentos, beber bastante água nos intervalos das refeições, alimentar-se várias vezes ao dia e em pequenas quantidades (em média, 5 ou 6 refeições/dia), estabelecer horários regulares para alimentar-se, consumir 3 frutas ao dia (no mínimo), pois elas são fonte de fibras, vitaminas e geralmente são pouco calóricas, evitar excesso de sal e açúcar, não fumar nem consumir bebidas alcoólicas, reduzir consumo de cafeína e alimentos que contenham substâncias semelhantes como café, chá, refrigerante a base de cola, chocolates, preferir alimentos integrais, pães, biscoitos, arroz, massas.
Além disso, evitar líquidos durante as refeições (esse hábito atrapalha o processo de digestão e pode predispor à azia), em caso de náuseas ou vômitos evitar alimentos muito temperados ou com odores fortes, para melhorar os sintomas de enjôo sugere-se consumir um alimento seco do tipo torrada ou biscoito, procurar não deitar logo após as refeições ou usar roupas muito apertadas e muita atenção para não comer por dois.

"Vegetais de folhas verdes, legumes, frutas secas, frutas cítricas, fibras, carnes (principalmente rã, porco, cordeiro, aves, peixes, mariscos e fígado), arroz, feijão, fava, lentilha, leite e derivados, são alguns dos alimentos onde pode-se encontrar os nutrientes necessários para uma gestação saudável". 
E depois de se inteirar mais sobre a importância de uma alimentação correta nos próximos meses de sua vida, é realmente importante buscar ajuda de um especialista para que tudo ocorra bem e nós consigamos ingerir as substâncias necessárias sem cometer erros.




Fonte: segs

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